Coisas que não se devem fazer no primeiro (e, por causa disso, último) encontro:
- inspecionar o interior do carro da outra pessoa;
- levar o cabelo molhado só porque se quis chegar primeiro para ver a outra pessoa a chegar;
- vestir preto e amarelo;
- ir pouco vestida (como se fosse primavera...) e passar o tempo de braços cruzados e a esfregar as mãos por causa do frio;
- falar com desprezo de outros encontros anteriores;
- falar muito sobre isso;
- dizer que encontrar pessoas assim é um perigo (ok, mesmo que seja, as pessoas mais desconfiadas são, geralmente, aquelas em que podemos confiar menos);
- não deixar que o outro termine um raciocínio ou uma frase.
Se foi divertido, foi. Uma alma zen como eu consegue divertir-se sempre com as coisas mais palermas do universo.
Moving on. :)
felicidade
"O homem é um ser ansioso pela felicidade; no entanto, não a suporta por muito tempo."
Hermann Hesse
janeiro
Eu gosto muito do mês de janeiro porque são trinta e um dias em que não acontece nada, ou melhor, não se espera que aconteça nada. Não há festas, não há datas de calendário para celebrar, não há nada marcado. Por isso mesmo é que há espaço para que tudo surja e às vezes surge mesmo. Horas perdidas na leitura, momentos de brincadeira com o meu sobrinho, pequenas grandes conquistas, bons encontros inesperados, sorrisos cúmplices com quem se cruza connosco na vida e uma certa magia no coração.
raise me up
Há coisas que não se conseguem explicar muito bem, como por exemplo a felicidade que sinto quando ouço esta música. :)
Hometown Glory
Antes da Adele andar a cantar sobre corações partidos, ela cantava assim.
Permanece como a minha canção preferida dela.
Bom... assim a par de "Set fire to the rain", que é como me tenho andado a sentir ultimamente. Não chove, é certo, mas é da maneira que o fogo sai mais perfeitinho.
Quando reencontro alguém que não vejo há muito tempo, não sei se prefiro ouvir "estás tão diferente" ou "estás igual", porque há sempre algo em nós que é transitório.
O que em essência se pode manter é o afeto que nos liga, como se dizer "estás igual" significasse "vi-te e reconheci-te como habitante do meu coração, mesmo que há algum tempo não me lembrasse disso."
O que em essência se pode manter é o afeto que nos liga, como se dizer "estás igual" significasse "vi-te e reconheci-te como habitante do meu coração, mesmo que há algum tempo não me lembrasse disso."
an ordinary moment
«Here they are: a middle-aged couple in the back of a cab (this driver’s name is Abel Hibbert, he’s young and jumpy, silent, fuming). Here are Peter and his wife, married for twenty-one (almost twenty-two) years, companionable by now, prone to banter, not much sex anymore but not no sex, not like other long-married couples he could name, and yeah, at a certain age you can imagine bigger accomplishments, a more potent and inextinguishable satisfaction, but what you’ve made for yourself isn’t bad, it’s not bad at all. Peter Harris, hostile child, horrible adolescent, winner of various second prizes, has arrived at this ordinary moment, connected, engaged, loved, his wife’s breath warm on his neck, going home.»
Michael Cunningham, By Nightfall
Michael Cunningham, By Nightfall
paper moon
"You smile, the bubble has a rainbow in it
Say, its only a paper moon
Sailing over a cardboard sea
But it wouldn't be make-believe
If you believed in me
Yes, it's only a canvas sky
Hanging over a muslin tree
But it wouldn't be make-believe
If you believed in me
Without your love
It's a honky-tonk parade
Without your love
It's a melody played in a penny arcade
It's a Barnum and Bailey world
Just as phony as it can be
But it wouldn't be make-believe
If you believed in me"
"It's only a paper moon", Harold Arlen with lyrics by E. Y. Harburg and Billy Rose
Say, its only a paper moon
Sailing over a cardboard sea
But it wouldn't be make-believe
If you believed in me
Yes, it's only a canvas sky
Hanging over a muslin tree
But it wouldn't be make-believe
If you believed in me
Without your love
It's a honky-tonk parade
Without your love
It's a melody played in a penny arcade
It's a Barnum and Bailey world
Just as phony as it can be
But it wouldn't be make-believe
If you believed in me"
"It's only a paper moon", Harold Arlen with lyrics by E. Y. Harburg and Billy Rose
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