Resumidamente, a canção é sobre uma moça que vai beber até o sol nascer e se vai balançar no lustre. E pelo meio vai viver como se não houvesse amanhã e voar como um pássaro da noite, com o vento a secar-lhe as lágrimas. Quando o sol nasce, ela está num farrapo embebido de vergonha. Mas mesmo assim ela pede "keep my glass full".
Ouvindo isto ad nauseam, pela estrada fora com as árvores a ladearem-me a via larga, penso que a bebedeira havia de ser de vida, de beijos, de pele e de saliva e suor.
O conta-quilómetros vai somando, mas não na direção desejada.
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