Um certo bater de asa

Dizem que um dos sinónimos da loucura é fazer sempre as mesmas coisas e esperar resultados diferentes. Por isso, a bem da sanidade desta que vos escreve, de vez em quando gosto de experienciar situações novas.
Calhou hoje fazer duas coisas fenomenais. 
Entre outras. 
Nem me vou alongar sobre a abada que dei ao computador no xadrez, que era um jogo cujas regras eu desconhecia há três dias. 
Vaidades à parte. Vi um filme excelente, "Butterfly effect", e realmente penso que às vezes uma pessoa vai para a direita, em vez da esquerda, e toda uma possibilidade de mundos se fecha, mas toda uma outra se abre.  E quem fala de decisões em estradas bifurcadas, fala por exemplo de pequenas escolhas.
E em todas as sextas-feiras de quase dois anos  (fazendo as contas, isto dá muita sexta-feira e muitos nãos) rejeitei o convite que o Universo me vem fazendo para me juntar ao grupo de meditação budista que se reúne na minha cidade (o Universo é um querido e lança-me sempre muitos convites).
Eu faço meditação sozinha há mais de três anos. O budismo mudou a minha vida, mas houve sempre uma desculpa para não me juntar a eles.
Ah e tal... estou cansada.
Ui... tanto sono que tenho hoje.
Estou com as costas que não as aguento.
Bolas... Está frio.
E por aí fora.
Isto tudo para dizer que hoje pela primeira vez em toda a minha existência meditei em grupo e foi muito bom. São impressionantes as coisas que podemos aprender quando nos sentamos em silêncio.

1 comentário:

  1. Ah uma apreciadora de xadrez? Muito bem, também adoro.
    Fiquei curioso com essa do budismo...

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