a não desistir desde 1998

Em dia de greve, em que muito mal ouvi falar dos professores em geral e em abstrato, conforta-me o espírito esta mensagem de um aluno meu, deixada na ficha de autoavaliação, que no início do ano andava por volta dos 30% e agora chegou aos 60. Não vai ser meu aluno, mas prometeu-me que, no próximo ano, vai lutar pelo nível 4 e que vai continuar a ler muito, porque já descobriu o tipo de livros que ele gosta.


E sim. Fiz greve.

Namasté

Há muito tempo que não recebia Reiki. Desde o século passado. 
No sábado, calhou participar num evento zen, com vários participantes, entre eles voluntários da Associação Nacional de Reiki que estavam ali para proporcionar uma sessão a quem desejasse. 
Nem hesitei, porque apesar de não fazer Reiki com frequência, conheço bem os efeitos magníficos da terapia.
Entrei, deitei-me e no fim pensei que a minha facilitadora de Reiki me fosse dizer que tinha os chacras muito desalinhados, a energia desequilibrada e mais não sei o quê. 
Pelo contrário, disse-me ela que tinha sentido as minhas energias muito harmonizadas e que até tinha recebido coisas muito boas durante a sessão. (É natural... Eu fui fazendo Tonglen.)
À saída, dei-lhe um abraço, um gassho e saí dali a sorrir imenso, com aquela noção nítida que fazer parte dos momentos felizes das outras pessoas é das melhores coisas na vida. 


dar a mão, às vezes as duas até

Depois do post anterior, resta-me dizer que a minha pessoa preferida do universo é um homem: o meu mano.
Ele é a minha pessoa.
A nossa cumplicidade, a forma como ele me ampara, protege e ajuda é absolutamente extraordinária. Comovente.

Counting blessings (?)

Para mim, o copo está quase sempre meio cheio.
Não está frio, está frescote.
Pode estar a chover, mas tenho tecto. 
Não dormi tudo, mas tenho uma cama.
E por aí fora.

Mas a sério... Em três semanas, 3 das pessoas mais importantes para mim deixarem-me assim a modos que desamparada é coisa para me deixar mesmo, mas mesmo triste.

Tenho de parar com este padrão existencial de amparar os outros em momentos difíceis das suas vidas, de ser a animadora cultural, a psicóloga gratuita em horas que se fazem livres por eles, aquela que os faz rir quando só lhes apetece chorar, para depois eles passarem à frente, refeitos e energizados, esquecidos de mim.

E mais do que a tristeza do desapontamento, é a questão por responder: "O que fazer com essas pessoas na minha vida?" 
Não sei responder a isto.

Post para o meu amigo Gajo :)


Para veres que há pés bonitos. :)
Lavadinhos, com as unhas cortadinhas (de preferência sem verniz - keep it simple).



Como é que a Meg Ryan

sendo uma mulher baixa pode ter umas mãos tão grandes?
Mas aqueles caracóis no filme "A cidade dos anjos" são adoráveis. :)

Aquela história

de alguém achar que conhecermos a nossa cara-metade numa fila de supermercado é porque nunca faz as compras ao sábado de manhã, em que todas as donas de casa (bem-hajam, a sério) se abastecem com carrinhos de compras que custam empurrar, vestidas com a primeira coisa que apanharam ao despir o pijama (ou camisa de noite, para quem preferir) e sem tempo para pentes e escovas.
Ainda assim, eu faço compras em diferentes horas e dias da semana e aquela teoria não me parece viável de todo.