He's not that into you



Não é física quântica, nem neurobiologia. É muito fácil compreender se alguém gosta de nós ou não. 
Há uns anos, a Oprah recebeu o autor deste livro no seu programa e o título premaneceu comigo desde então. É sobre as relações heterossexuais e as forma de compreender se um homem está interessado numa mulher, se gosta mesmo mesmo dela, mas levo em crer que se pode aplicar a todas as situações.

Eis a lista do autor:


He’s Just Not That Into You If :
1. He’s Not Asking You Out
2. He’s Not Calling You
3. He’s Not Dating You
4. He’s Not Having Sex with You
5. He’s Having Sex with Someone Else
6. He Only Wants to See You When He’s Drunk
7. He Doesn’t Want to Marry You
8. He’s Breaking Up with You
9. He’s Disappeared on You
10. He’s Married (and Other Insane Variations of Being Unavailable)
11. He’s a Selfish Jerk, a Bully, or a Really Big Freak

Repesquei esta memória por ter conversado com uma amiga sobre um affair do momento e os seus devaneios emocionais.
É uma espécie de prova dos nove para nos ajudar a compreender se gostamos mesmo de alguém ou se estamos apenas numa onda de wishful thinking
Sim, porque às vezes entramos numa de «Ah... ela é "a" pessoa certa para mim. Gostamos das mesmas coisas, pensamos de forma semelhante, lemos os mesmos livros e temos os mesmos hobbies.»
Hum...
#1 O mundo é globalizado. Acabamos por encontrar gostos em comum com os outros. 
#2 Somos seres humanos. Portanto a nossa estrutura mental em essência é igual.
#3 Neste momento, há milhares de pessoas a lerem o mesmo livro que eu.
#4 E também há milhares de pessoas com os mesmos hobbies que eu.

Mas se uma pessoa ainda não fez nada de significativo e de constante para passar o número máximo de horas perto da pele de outra, de preferência sem roupa de permeio, a falar sobre coisas sérias ou palermices, ou a fazer uso das forças da lei de Newton, é porque não está assim tão interessada.






Virgem?

Não seria sagitário, touro, caranguejo...?
Palavra de honra que sempre tive fé que Maria fosse caranguejo.
Amanhã de manhã, ligo para o Dilema da Maya.

http://www.publico.pt/mundo/noticia/papa-reafirma-virgindade-de-maria-e-diz-que-nao-havia-burro-nem-vaca-no-presepio-1573335

Como é que é possível

uma pessoa entalar-se duas vezes num dia, primeiro na mão direita e depois na mão esquerda?

À saída do trabalho

- Eh pá... Hoje não me apetece nada fazer o jantar para os muídos!
- Miúdos?! Mas tu não tens filhos!
- Ainda bem. Porque hoje não me apetecia mesmo nada fazer o jantar.

Miss Bennet

Durante muitos anos, a Jane Austen passou-me ao lado. As referências à sua escrita e personagens surgem na cultura pós-modernista, mesmo passados 200 anos, e acho que o que me chamou mais a atenção foi o filme "O clube de leitura de Jane Austen".
Não vou aqui deixar teorias e louvores à mestria linguística da Jane, sobre quem já se gastaram rios de tinta. Digo apenas que é absolutamente impossível largar o livro, que estou a ler no inglês original. Estou apaixonada pela Elizabeth Bennet, que tem sido uma companhia sublime nestes dias que já começam a ser mais frescotes. 


No tempo da Jane Austen


Os tempos estão áridos e as pessoas fugidias. Tenho a sensação que somos assaltados por um receio de que se dermos algo (nem que seja o que temos dentro), ficamos em défice. É como se uma pessoa tivesse que se poupar para o que der e vier.

E o que se faz perante este cenário? Eu leio os clássicos.

Estou a conter-me para não ver o filme antes de terminar o filme. Não sei se vou conseguir... :)


Há duzentos anos, era mais ou menos isto que se esperava de uma senhora em terras de sua majestade:
"A woman must have a thorough knowledge of music, singing, drawing, dancing, and the modern languages, to deserve the word; and besides all this, she must possess a certain something in her air and manner of walking, the tone of her voice, her address and expressions, or the word will be but half-deserved."