Lê-lo e a ouvir a voz dele, enfumarada e de palavras por dizer.
Lê-lo e ficar a ouvir a voz dele, que depois é a minha a puxar pelo fio das coisas e a descobrir pontas soltas.
Fazer nós.
O que fazer de nós?
Se há coisa que tenho pena foi de não ter sido escuteira, só para aprender a fazer nós. E a acampar, isso também é divertido.
Porque pontas soltas inquietam-me, tal como os segundos do relógio de cozinha a clicarem numa passagem do tempo que mais ninguém ouve.
Talvez não se queira ser meia-noite porque já existem demasiadas coisas pela metade.
É isso. Uma noite inteira. Sem ponteiros de relógio, sem pontas soltas.
Ainda é cedo para ser meia-noite.
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