Às vezes tenho 10 anos, outras vezes 100. E noutras ainda, as mais sublimes, esqueço a idade que tenho. Geralmente ao pé de ti. Esqueço-me de muitas mais coisas, daqueles esquecimentos que são uma bênção, porque é suposto acontecerem.
Não é bem a história de envelhecermos juntas (dos cabelos brancos, das mãos enrugadas e entrelaçadas) porque o que eu quero é dar-te a mão durante muito tempo, num tempo sem relógios.


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