como quem não quer a coisa

Há conversas que começam inofensivas, como quem fala de pequenas oliveiras na serra e de flores levadas pelo vento, e que depois terminam com queixas mimadas. Mas queres que te levem? Ao colo? Se queres estar ao pé do teu amor, compra um bilhete do meio de transporte mais conveniente e mete-te ao caminho. Às tantas, foi o teu amor que não te deixou a morada. Eu, confesso, que me ia embora e não dava o endereço a mocinhas que andassem a reparar naquilo que o vento leva.
E a talhe de foice... já era tempo do mar deixar a areia em paz.


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