Quase um mês depois


Como hoje comecei uma nova fase da minha vida (comecei uma correção ortodôntica) e mal consigo falar, pelo menos escrever acho que ainda consigo, apesar de não ter escrito grande coisa nas últimas semanas. 
Foi tudo muito sentido por dentro, todas as emoções vividas ao rubro, mas não me apeteceu colocar nada no papel. 
Desenhei mais do que escrevi. Descobri um hobby novo. Acho que vou começar a rabiscar e, apesar de não ter grande jeito, é como em tudo na vida: é preciso é convicção. :)

Londres foi para lá de bom! E eu a pensar que Paris era uma cidade bonita e charmosa... Paris é uma mulher díficil de conquistar, mas Londres é uma cidade em que a partir do momento em que pomos o pé nas suas ruas nos sentimos parte dela. Não se faz de esquisita e tem sentido de humor. 
Senti-me tão à vontade em Londres e devia estar com um ar tão londoner que me perguntaram por direções três vezes.
Neste momento, é a minha cidade preferida e vou voltar com toda a certeza, até porque fazer compras em Camden é do melhor. :) Encontrei umas japa malas por uma pechincha e comprei duas malas lindas de morrer. E uns lenços, e mais umas coisinhas giras. :)
Tate Modern: incontornável! A National Gallery tem uma coleção impressionante e ver os Van Goghs ao vivo é sempre uma emoção, mas a Tate Modern sacia os meus desejos por arte conceptual. 
A cidade toda no seu conjunto é uma maravilha de organização e civilização. Ainda dei por mim a pensar "como é que eu posso vir morar para aqui?".
Além do mais, passar do Hyde Park para o parque cá da minha pequena cidade não tem piada nenhuma.

Este verão foi de mais de cidades do que o normal. 
Fui à cidade berço do país, que vergonhosamente não conhecia e que me encantou. Guimarães é cheia de pinta.
Antes disso passei pela cidade portuguesa onde tenho mais amigos por metro quadrado e que infelizmente fica a 180 quilómetros. Valha-me o IP3.
E ainda fui dar um pulinho a Bruxelas, com passagem pela Torre Eiffel. Sim... a banda sonora da Amélie Poulain estava a tocar na minha cabeça.
 
A propósito de distâncias, isto da crise tem de acabar de vez. 
Por causa das reduções dos salários? Por este ano eu ter de gastar mais 50 euros por mês para me deslocar para o trabalho? Por causa do desemprego e da fome e pobreza que se instalou lamentavelmente na casa de muitas pessoas? Por causa disso e de tudo mais. Mas porque isto de ter uma das pessoas mais importantes para mim, de quem mais gosto e preciso (lá se vai o meu "desapego budista"...) a 2000 quilómetros não é nada fácil.

Enfim... Agora vou ali aprender a articular alguns dos sons do alfabeto porque estou um bocado sopinha de massa. Mas a Laranja tem os dentes tortos? Tem, mesmo não sendo um caso de fealdade extrema, porque estou cada vez mais jeitosa e nunca me senti tão bem na minha pele como agora, foi uma coisa que decidi: chegar aos 40 anos com um sorriso ainda mais bonito, já que eu adoro sorrir e faço-o com muita frequência.
Portanto, um sorriso rasgado para vocês. :D








5 comentários:

  1. Se não podes falar pelo menos escreve ou então desenha que nos percebemos.Ainda bem que as ferias correram as mil maravilhas,agora é preparar para um novo ano lectivo.Beijos

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  2. :) eu comecei mais cedo que tu, mas ainda não me livrei do aparelho e digo-te, por vezes nas explicações sei que nem sempre me faço entender.

    Pratica mesmo. E os primeiros meses são desafiantes ao nível de dores, muito embora eu tivesse sido forte e por isso talvez também tivesse tido uma evolução acima da esperada.

    :D

    Bjo*

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    1. O primeiro passo é o expansor do palato e acabei de lhe dar mais uma voltinha agora. Doem-me os ossinhos do crânio, mas estou muito motivada. :)
      Comer e engolir são missões complicadas, portanto preve-se mais uma perda de peso... eu não disse que ia chegar aos 40 anos boa como o milho? :D

      Beijos! :)

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    2. Quando se gosta de comer, descobrem-se maneiras... Eu sei do que falo!! ;)

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