uma semana depois

Ocorre-me dizer que, num país onde o salário mínimo nacional é mais do dobro, o gasóleo está ao mesmo preço que em Portugal e o pão ao mesmo preço. O "bom-dia", "se faz favor" e "obrigado continuam gratuitos por lá e muito em uso.
O meteorologia não é tão favorável, mas ainda existe por cá o tempo bom e o tempo mau...
De resto, fica uma viagem de top, memorável, refrescante e de coração a abarrotar com a minha tribo, cheia de brincadeira e boa disposição. A repetir em breve, de certeza. :)

verão

A minha relação com os blogues foi quase sempre a de uma espécie de diário (mesmo não o sendo), um registo para um dia olhar, por instantes, para trás. Todos temos a necessidade de, por vezes, nos lembrarmos do caminho feito.
E muito caminho tenho feito eu neste verão. 

Mais uma consulta de ortodôncia e entre uns ferrinhos e uns elásticos, diz o doutor que o processo está a decorrer muito bem. Já olho para fotos antigas e não me reconheço e tenho a certeza que daqui a um ano e picos estou aqui a registar que passei uma hora à frente do espelho a sorrir. :D

As centenas de quilómetros de bicicleta também contam, pois claro. Andar de bicicleta é algo que faço há mais de trinta anos, que aprendi antes de saber ler e escrever e por estes dias tem-me sabido pela vida.

Apesar do tempo não ser nitidamente de verão, tenho feito mais praia do que nos últimos anos. Sabe bem o descanso depois de percorrer uma boa parte da ciclovia. E hoje calhou ter uma das melhores tardes de praia de que tenho memória. Pé na areia, sol q.b., conversas sem rumo certo e umas cidras a passar por nós.

Trago em mim uma largueza de espírito que há muitos anos não via. Sinto-me livre por ter o coração ancorado nos lugares certos.

E na próxima semana, vou passear a pele bronzeada por Paris.


A primeira vez fui em nítido erro de casting, a segunda vez fui a correr e com amigos e a terceira não conta porque foi só de passagem, foi um exemplo excelente de que não alcançarmos o que queremos é, por vezes, um tremendo golpe de sorte.

Às vezes eu tenho a sensação que repito muito os lugares e as paisagens (já estive em Barcelona mais de dez vezes... e tenho saudades), mas há sempre algo para descobrir ou rever noutro ângulo. Certo é que estou para lá de entusiasmada. Esta vai ser uma viagem completamente diferente das que já fiz. Desta vez não há erros de casting. :)

things do get better

Ou a minha reconciliação com o verão. :)
Afinal até ando a acordar cedo e afinal não ando só a ler livros...
E este está a ser o melhor verão de há anos, porque, entre outras coisas boas (nomeadamente o aroma do protetor solar hehehe), o meu coração sabe que não precisa de procurar mais.



Pelo amor dos santinhos todos, besuntem-se

de protetor solar. Mesmo que o céu esteja nublado e que a temperatura seja de 23 graus.
É que eu......... vá........ conheço uma pessoa que foi andar de bicicleta no início da semana, de manhã, com o tempo fresquinho e, mesmo sendo morena, ficou bastante aflita ao nível da epiderme.

Hoje é quinta, certo? (estou de férias, não me obrigem a saber o dia da semana, nem tão pouco do mês) E ainda tenho tem a pele em brasa...
Ai... valham-me as besuntadelas com Caladryl.

Compras online

Antes de mais, vamos a factos:
- Sou lésbica;
- Sou vaidosa;
- Gosto de ter roupas bonitas e femininas;
- Não aprecio muito aquela coisa de andar de loja em loja;
- Desenrasco-me muito bem na net e afins.

Logo a solução óbvia é compras online!

Porém, esta estratégia tem desvantagens.

Não poder experimentar?
Não poder sentir as fibras?
Não... Nada disso.

Simplesmente o facto de eu andar à procura de um bikini e me deparar com esta imagem...




Resultado: distraí-me um bom bocado a pensar que não tenho visto cenas destas na praia do costume, mas é pena.

Voltando à concentração possível. Não gosto de nenhum dos dois. Embora a menina do o bikini à esquerda seja interessante.

Este é o eleito. Acho que também fica bem em morenas.


coisas que o facebook coloca no meu mural



Não sei se é indispensável, mas com material assim uma pessoa dedica-se mais afincadamente ao gosto por viver a natureza. 
E a garrafa também parece ser jeitosa, não é?

a fé na humanidade

Ando há umas semanas a sentir dentro de mim, a esboroar-se, a fé na humanidade. Às vezes por pequenas coisas, outras avultadas e na maior parte das vezes por nada. Porque afinal também se pode pecar por omissão.
De forma que deixei de lado esse assunto, porque talvez não seja exatamente necessário ter fé na humanidade, ou mesmo ter fé de todo.

Certo é que hoje tive um "blind date" de top, daqueles que têm direito a podium. Depois de um dia assim, uma pessoa afeiçoa-se ao optimismo. Bem-hajas! ;)**

infortúnios e dissabores

Os livros trouxeram-me sempre uma certa luz sobre o absurdo da vida, que é como quem diz, sobre as dores. Nuns momentos da vida li muito, noutros andei entretida com as dores ou os amores. Mas mais coisa menos coisa, é sempre a eles que vou desaguar e neles encontro a lucidez e a ordem, que nem sempre se manifesta na vida.
Primeiro descobri Deus e depois os livros. Sendo que estes são consistentemente mais eloquentes, prefiro conversar com os livros.
E quando calha ler muitos ao mesmo tempo, como é agora o caso, voltam-me a brotar dos minutos aqueles impulsos de também eu organizar a existência numa narrativa.
Entretanto, vou continuar a procurar a primeira frase. Só é preciso uma única para começar. Depois o resto sai.
O tema está por definir. Não sei se vou verbalizar acerca de grandes infortúnios e pequenos dissabores ou se pego nos pequenos infortúnios e grandes dissabores.
Depois imprimo e acendo a lareira no inverno.



ébrios, a transbordar da alma

Resumidamente, a canção é sobre uma moça que vai beber até o sol nascer e se vai balançar no lustre. E pelo meio vai viver como se não houvesse amanhã e voar como um pássaro da noite, com o vento a secar-lhe as lágrimas. Quando o sol nasce, ela está num farrapo embebido de vergonha. Mas mesmo assim ela pede "keep my glass full".
Ouvindo isto ad nauseam, pela estrada fora com as árvores a ladearem-me a via larga, penso que a bebedeira havia de ser de vida, de beijos, de pele e de saliva e suor. 
O conta-quilómetros vai somando, mas não na direção desejada.



a obrigação de sermos alegres no verão

Tal como no Natal, gostar do verão é uma coisa obrigatória. 
Ver as luzinhas a brilhar, imaginar a neve da Lapónia e ficar em pulgas com a noite de Natal estão no mesmo patamar de apreciar a areia colada em todas as partes do corpo, de trazermos no corpo sal suficiente para cozinhar 2 ou 3 refeições e de delirar com os chinelos estacionados debaixo da mesa da esplanada. Tudo coisas que não me estimulam porque são coisas que só fazem sentido com companhia. 

Durante uma década, os meus dias de verão foram passados a trabalhar ao sol ou em armazéns que reservavam em si o calor que o sol trazia. Eu gosto de trabalhar, mas não naqueles métiers que tinham sido mais apropriados para um rapaz. 

Depois dessa década, conquistei o direito a férias longe dos trabalhos de puxar pelos músculos. E em casa dos meus pais, lia muito, sobretudo durante a madrugada, para aproveitar o fresco e o silêncio de uma casa que durante o dia parecia um campo de batalha. Foi aí que apanhei o hábito de ler até o sol nascer. 

Ainda hoje mantenho esse hábito porque, nos dias de verão, a solidão cola-se à minha sombra e fica ali a mirar-me com uns olhos de juiz existencial, a apontar-me o que não fiz suficientemente, as vezes em que não estendi a mão e em que amei menos. Mas a história pode e deve ser contada de outra forma, mais verdadeira por sinal.

Durante a madrugada, estou sozinha e em paz, porque toda a gente está a dormir. E a dormir não existimos. A dormir não se ama ou desama ninguém.

Num mundo perfeito, com os primeiros raios de sol, pegava na mão dela e íamos por aí, ao sol ou à sombra. Mas em vez disso, leio livros até o céu ficar claro. Nessa altura vou dormir e acordo quando o sol já começa a fazer a curva descendente. E durmo muito, porque a dormir não sinto a ausência da sua mão.


a fome tem muitos olhos

Quando vi o Presidente da República a desmaiar, lembrei-me logo de muitos momentos deste ano letivo, sobretudo do 1.º período. Em cada aula, havia sempre uns quantos alunos indispostos. Eram dores de barriga, que o pouco leite ao pequeno-almoço não saciou.
«Não havia pão...»
Depois de virem do bar, já estavam melhor.

No outro post, falei dos que andam, felizmente, de barriga cheia e rodeados de confortos diversos.
Mas também estes têm fome.
Até o PR tem fome, como se reparou na avidez com que fez as contas à reforma.

Este país, aliás, este mundo está faminto, uns de pão, outros de afeto, de paz, de justiça, de um lugar com o qual as crianças de olhos brilhantes sonham.

O final do ano é sempre muito intenso e dramático, nalguns momentos. Estou a precisar de uma brisa morna e de uma sombra de árvores em que se possa respirar em sossego.
 





A história

até certo ponto é simples. Uns miúdos de 11 anos não conseguiram reaver uma bola que foi parar a uma casa contígua à escola e decidiram que a melhor forma de se vingarem era atirar pedras à referida casa. Foram à direção, admitiram a asneira e voltaram a mostrar-se culpados à diretora de turma. Consideraram as crianças que o melhor era ressarcir o valor do vidro e pedir desculpas ao dono da casa. Até aqui, menos mal.

Passados uns dias, os respetivos pais chegam à escola a gritar, a duvidar da forma de questionamento que se fez às crianças, a referir tamanhos de pedras ("a minha só amandou uma pequenina e não podia ter acertado no vidro"), a justificar a atitude das crianças com a raiva de não terem visto devolvida a bola, entre outros arrazoamentos.
Quando deixei à consideração da consciência deles o pagamento do vidro, avançaram com o dinheiro...
Relativamente ao pedido de desculpas... uma vergonha. Se um filho meu fizesse aquela figura no contexto, levava um par de estalos (em casa, que é onde se educam as crianças).
Os miúdos estavam com o ar de quem vai à feira comer algodão doce. Tinham as costas quentes e não era do sol. No terreno do dono da casa, os pais questionaram-no com ar autoritário acerca do tipo de vidro substituído ("este é diferente, é melhor" - e não era nada...), sobre bolas e pedras e minutos exatos do estilhaços.

Eu até gosto de ser professora, quer dizer, de ensinar Português e Inglês. Palavra que gosto. Mas não me cabe ensinar que atirar pedras aos outros e aos seus bens não é correto, nem legal.
Hoje é um daqueles dias em que uma pessoa perde a fé toda na humanidade, nos valores da verdade e do bem.

Fazem o que querem, manipulam as palavras e os factos e explicam com as mais refinadas teorias o que não tem justificação nem desculpa.

to build a home

Se a minha vida tivesse uma banda sonora, esta música estaria logo nas primeiras faixas.
Já vivi muito tempo numa casa que na verdade era mais um campo de batalha.
Já vivi numa casa que era mais uma garagem húmida.
Já vivi numa casa onde me esqueci da foto mais preciosa que tinha: eu e os meus irmãos. Tinha eu uns 7 anos. Eu com o olhar de irmã mais velha, o mais novo com um ar de espantado e pronto para a vida e o do meio, com o sorriso que só os tímidos conseguem desenhar.
Já vivi numa casa de três assoalhadas no meio da planície alentejana, em que fumava cigarros e lia livros, rodeada de uma solidão imensa.
Já vivi numa casa de dois andares só para mim, em pleno Algarve. Foi aquela onde passei menos tempo, mas onde fui feliz.
Já planeei e vi nascer uma casa. A paixão tremenda calou a voz que me dizia que aquela não era para mim.
Já comprei uma casa numa cidade onde não tenho nem um familiar, mas que fui fazendo de minha, a cidade e a casa. Lembro-me que passaram seis meses entre o momento em que cá dormi pela primeira vez e pela primeira vez entrei sentindo-a como o meu lar. Eu própria lhe pintei as paredes várias vezes até encontrar as cores certas, mas ainda não acertei numa, a mais importante.
Por agora é a minha (e do gato, dono e senhor de mais de metade do espaço lol ).
Mas tenho uma ideia diferente para os anos que hão de vir.
Já fiz nascer várias casas por aí e ainda tenho energia para mais uma.





gosto

de manhãs nascem límpidas assim e dos dias que terminam com o aroma cálido da terra e das árvores.


call me unrealistic

To be happy, you have to be a little unrealistic. 
You have to believe that something totally different than what has happened for an eternity CAN happen starting now.

OK computer



O computador a fazer conversa de circunstância...

ora zumba

Não vale a pena convidarem-me para uma aula de zumba porque geralmente o tipo de exercício físico de que eu gosto não pode envolver títulos de canções muito populares do final da década de 70, em que se apela à bebedeira.

sair a tempo

Dizem que o timing é tudo. E se calhar é.
Tal como todos os seres humanos, também eu me detive tempo demais onde não devia. Todos já vivemos situações em que nos foram tirando a energia vital em suaves prestações. Em que nos foram cansando o coração e esquecendo-se de nós nas horas da nossa inquietação. 
Felizmente que a vida não é sempre assim. Que há equilíbrio e simetria suficientes para sorrirmos de manhã e rirmos à tarde e à noite. Que há mãos que seguramos e que conhecemos bem, porque também já as segurámos em tempos de desamparo. 

Dizia-me no outro dia uma amiga de quase duas décadas que eu estou mais eu de há uns tempos para cá. Que agora sim, me reconhece no sentido de humor afinado, na risota pegada em que nos metemos quando conversamos e no sorriso mais constante e insistente. Para além daquilo que as amigas verdadeiras nos dizem de coração "Estás mais bonita, mais desempoeirada, mais leve e mais em forma".

E é verdade. Profissionalmente estou a viver um momento dourado, saí do armário para os meus melhores amigos (de quem fiquei ainda mais próxima) e tenho no coração a paz e a alegria para viver e sorrir feliz durante os dias e para fazer rir e sorrir quem me rodeia. E se me perguntarem do que é que eu gosto mesmo de fazer, não tenho dúvidas. É de espalhar alegria e sorrisos. 
Nos meus melhores momentos, tenho energia suficiente para fazer o impossível. A questão é que já me deixei usar, como se fosse um gerador que alimenta, que põe de pé, que dá corda ao boneco para fazer mais uma milha. E palavra de honra que isso não me apoquenta, desde que não me enruguem o coração.

Uma das coisas que mais me custou aprender foi sair quando era tempo de sair. Não gosto de despedidas, não tenho jeito para despedidas, mas às vezes tem de ser. E o truque é nem cedo, nem tarde demais. No momento certo.

Lembro-me bem de uma altura em que saí tarde demais e mal ia saindo viva.

Este fim de semana, calhou ver uma foto de alguém de quem me despedi porque me enrugou repetidamente o coração. E enfim, um boneco desinsuflado que mal se põe de pé e que nem meia milha faz. Honestamente, isso deixa-me triste. Claro que sim. 
Se eu podia ter ficado em modo de gerador de noite e de dia? Podia, mas não seria a mesma coisa para mim.








Triunfo do Amor Português

"O amor é sempre trágico quando atinge o seu estado mais puro. Inflama-se com a individualidade, os atributos de sedução, os desejos que são uma passagem para a felicidade. Mas, porque espera superar a individualidade, o amor é trágico."

Agustina Bessa-Luís, in Triunfo do Amor Português, de Mário Cláudio

idiota


sim, de vez em quando idiota, como quando nas noites em que estendia os braços e ninguém,
conforme caminhava na rua e me demorava, quase olhando para trás, dando a mão a ninguém, soube depois que ninguém
e se nenhuma mão para segurar, idiota
entrava o dia com o sol a querer pôr tudo como novo, tal como na retrosaria os paninhos brancos e se calhar não tão brancos, dado o pó
conforme o pó se ia soltando de mim e caía no sofá, nas cadeiras e na cama onde ninguém
idiota
nada branco
talvez os lençóis dos hotéis brancos, sabe deus à custa de que temperaturas e fricções
lençóis onde nenhum coração branco, apesar das temperaturas e fricções
nenhum coração branco tendo em conta todos aqueles dias em que o sol entrou a querer pôr tudo novo e ninguém


Oração ao Criador



  Isto a propósito do post anterior e porque estamos em tempo pascal.
Cada um reza como sabe,ok?

mortais, graças a deus (?)

Quando penso em falecimentos, lembro-me logo da célebre piada contada pelo Woody Allen.

Estão duas velhotas refasteladas num resort daqueles mesmo bons e, fazendo conversa depois do almoço, uma diz para a outra:
- Bolas que a comida aqui é mesmo ruim...
- Sem dúvida. E as doses são tão pequenas...

Dizia o Woody que este pequeno diálogo transparece exatamente o que a vida é numa boa parte das vezes: uma sacana que nos dá dores e sofrimentos, mas tão curtinha, ó tão curtinha, valha-nos deus.

Agora imaginem isto.
Imaginem que daqui em diante podiam escolher o sonho que podiam sonhar. Estou em crer que a maior parte dos seres humanos escolhia um enredo perfeito, onde tudo corria de feição, sem arrelias nem contratempos. Ora este sonho é coisa de dar um acordar daqueles em que uma pessoa ainda nem abriu a pestana e já está feliz.

Mas passadas algumas semanas, estavámos a ansiar por um elemento de surpresa, qualquer coisa que nos espantasse ou desafiasse. 

E passadas ainda mais semanas, estávamos a desejar ainda mais peripécias, daquelas coisas que fazem acelerar um bocadinho o ritmo cardíaco.

A certa altura, dávamos por nós a sonhar com a vida tal como ela é, cheia de peripécias, de espantos, surpresas e contratempos. Só porque somos criaturas assim mesmo, desejosas de aventuras e de desafios. E é na aventura final que nos finamos.

Agora, falando de imortalidade.
Mas quem é que quer ser imortal? Honestamente.
Ninguém, senhores. Ninguém quer ser imortal.
O que é que o ser humano quer na verdade?
Eu tenho a minha ideia, a registar num post futuro.


neither can I



 



- And ginger.

- Ginger, Madam...?

- I'd like to give the children a treat.

- We'll have to go to London for ginger, Madam. I haven't finished this, and there's the rest of lunch to get ready.

- The 12.30 train, Nelly, will get you into London just after one. If you return on the 2.30, you should be back in Richmond soon after 3. Do I miscalculate?

- No...

- Well then, is something detaining you, Nelly? I can't think of anything more exhilarating than a trip to London.

doçura

Ao vermos uma pessoa a falar com o seu animal de estimação, ficamos a conhecer o seu lado mais doce. E é das coisas mais giras: ver pessoas geralmente com um ar muito sério a dizerem "quem é o mais lindo, o mais fofo?"

- Mas ó Laranja, e os filhos, os bebés? As pessoas também são doces com os bebés!


Mas os bebés são da nossa espécie. Além disso, as pessoas (sobretudo os pais) olham para o bebé e veem logo um futuro de alegrias diversas que aquele pequeno ser há de trazer.

Já de um gato... O que se pode esperar de um gato? Muito poucas coisas.

grande concerto!



O sotaque escocês delicioso que a mulher tem!
E há muito mais de delicioso de onde o sotaque veio.

dia de em todos os dias

Dizem que hoje é o dia do beijo. Beijos são uma coisa boa e isso nem se põe em discussão.
Mas o abraço, meus queridos leitores, o abraço...
Eu nem sempre fui uma pessoa de abraços. Aprendi-o com os meus melhores amigos, aqueles que me recebem com um abraço quando nos reencontramos.
E há dias em que, mais do que um beijo, aquilo que sabe mesmo bem é um abraço apertado, daqueles que seguram, mas não prendem, que envolvem mas não apropriam. Daqueles que duram mais do que dois segundos e que dizem "eu acolho-te, a ti e a tudo o que há em ti".